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domingo, 21 de agosto de 2016

ORGULHO DE SER POVO BRASILEIRO. ORGULHO DO BRASIL

Desde que ganhei consciência das injustiças do mundo, sou de esquerda. Sempre serei de esquerda. Por mais que os conceitos de esquerda e direita sejam considerados, por alguns, sem sentido, já que surgiram no contexto da revolução francesa para definir as posições mais conservadoras (direita) e mais progressistas (esquerda), ser de esquerda, prá mim, sempre vai significar a defesa do que é justo; de que o homem não deve ser explorado pelo homem; que todos devem ter oportunidades iguais para que o talento e a dedicação dos melhores prevaleçam; acreditar na utopia de uma sociedade, com justiça, liberdade e solidariedade, baseada na colaboração entre as pessoas e não na competição.

Essa Olimpíada que termina hoje, a exemplo do que aconteceu com milhões de brasileiros me fez recuperar –  orgulho de ser brasileiro. Me fez acreditar que, apesar de uma elite política absolutamente incompetente, corrupta, predatória, vale à pena acreditar no povo brasileiro, acreditar no Brasil. 

O Brasil, por meio de seu povo, com todas as dificuldades, em um momento da maior crise econômica e política de sua história, com todas as desigualdades e injustiças, é capaz das façanhas mais incríveis, como aquela abertura da Olimpíada que maravilhou o mundo com arte e talento.

Não apenas pela conquista do ouro olímpico no futebol, sábado (20/08), que apresentou ao mundo, uma nova geração de moleques, comandados por Neymar, mas também pela conquista do Voleibol brasileiro neste domingo (21/08), a equipe que o Bernadinho comanda como técnico e que na quadra tem uma equipe valorosa de atletas dedicados e competentes.

Antes que a velha “esquerda” caquética, retrógrada e conservadora (portanto, direita), me atribua o rótulo de ufanista, é importante dizer que a esquerda brasileira, não merece continuar sendo hegemonizada pelo lulopetismo.


A esquerda brasileira tem uma história de mártires e de sacrifícios imensos pelas causas do povo, com erros e acertos inerentes a nossa condição humana. Não pode continuar ancorada e estacionada em algum ponto do século passado, pré-queda do Muro de Berlim.

Assim, como Cecília Meireles dizia num poema que “a vida só é possível reinventada”, a esquerda brasileira, neste século XXI, precisa ser reinventada e se livrar desse fantasma, dessa fraude do lulopetismo e de suas  práticas corruptas.


Viva o povo brasileiro! Viva o Brasil!

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