Cubatão - Diante do ressurgimento da indústria de calúnias, que vem sendo utilizada contra mim pelo lulopetismo e a sua rede de "línguas de aluguel" desde o ano de 1991, quando o Diretório do PT de Cubatão, que era presidido pelo companheiro Antonio Marques Santana, sofreu intervenção e contra mim foi desencadeada a mais sórdida campanha de calúnia, injúria e difamação já vista na Baixada Santista e região, torno pública a carta endereçada ao presidente da comissão provisória do PPS/Cubatão.
A campanha do lulopetismo é conhecida. Em janeiro de 1.992, o atual presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, então presidente do Diretório Estadual do Partido, invadiu o a sede do Diretório Municipal, na Joaquim Miguel Couto, e levou todos os bens do partido (cadeiras, mimeógrafos, documentos da secretaria etc), decretando intervenção e cassando seus dirigentes.
Os bens haviam sido adquiridos ao longo de anos, desde a fundação, em 1.979, em rifas e graças a colaboração voluntária de trabalhadores filiados. Esse crime foi praticado apenas pelo fato do Diretório local ter tido a ousadia de ter uma política de alianças que considerava a hipótese de apoio a candidatos de outros partidos, rompendo com a política então vigente, de não fazer aliança com nenhuma outra força política. Para se entender o desastre das duas gestões da prefeita Marcia Rosa é preciso voltar no tempo, voltar lá atrás, quando o verdadeiro PT foi cassado.
O argumento para a violência praticada contra os militantes era uma falsidade que viria a ser comprovada com a chegada de Lula ao Planalto, em 2003. No Planalto, Lula se "lambuzou" com alianças com Sarney, Collor e Maluf, além de outros menos votados.
Quando o encontrei no Palácio, em 2005, na cobertura de uma audiência com lideranças do movimento negro, na condição de jornalista e editor de Afropress, Lula me reconheceu e admitiu o crime: "Você não é o Dojival de Cubatão? Mas, rapaz, você era para ser o prefeito. Mas, foi brigar com o Okamoto!!!..."
Essa frase jamais me sairá da cabeça porque é a admissão explícita do manda chuva do petismo de que comandou pela mão do seu principal homem de confiança e "pau prá toda obra" até hoje - Paulo Okamoto - a intervenção no segundo diretório mais antigo do país: o Diretório de Cubatão.
Veja a carta encaminhada ao presidente do PPS/Cubatão.
Cubatão, 27 de Julho de 2016
Prezado
Luiz Carlos Costa,
Presidente
da Comissão Provisória do PPS/Cubatão
Considerando
que a minha filiação ao PPS de Cubatão era parte do projeto de ser candidato a
vereador, atendendo a seu convite e ao de amigos que consideravam ser uma
candidatura minha importante para fortalecer o debate público e ajudar no
resgate da cidade do fundo do poço em que se encontra, após oito anos de
administrações do PT, marcadas pelo aparelhamento do Estado, corrupção e
incompetência política e administrativa;
Considerando
que esse projeto foi inviabilizado, após quatro meses de esperas, segundo me
foi informado pelo candidato Wagner Moura, do PMDB, pelas dificuldades
inerentes a falta de estrutura de campanha pleiteada por mim e pelo Partido, o
que me fez tomar a decisão de não ser mais candidato;
Considerando
que é também pública a minha posição de ajudar – ainda que seja com meu único
voto – a derrotar o lulopetismo em Cubatão, conforme reiterei em todas as
reuniões de que participei, inclusive, na última realizada dia 20/07/2016 com o
candidato majoritário do PMDB e a direção do Partido.
Esclareço
que não pretendo, como também salientei na referida reunião criar mal-estar, constrangimentos
e ou embaraços políticos com a posição futura que eu venha a assumir de apoio a
outros candidatos, razão pela qual, solicito seja encaminhado ao Cartório
Eleitoral o meu pedido de desfiliação.
Acrescento
que não defini, até o momento, apoio a qualquer candidato. E, portanto, desautorizo
de público o uso da minha imagem vinculada a qualquer campanha. No momento em
que tomar essa decisão tornarei público o meu apoio pelos canais de que
disponho e também pela rede social.
Como é notória e de todos conhecida, minha
posição é apoiar o candidato que tenha mais condições para aglutinar as forças
políticas em torno de um programa que represente o fim desse ciclo de
desmandos, corrupção e descaso com a população – que não começou com o PT, mas
que foi mantido e aprofundado nos dois mandatos da prefeita Márcia Rosa.
Candidatos
que tenham tido ou mantenham vínculos – ainda que indiretos – com o petismo,
portanto, não terão meu apoio.
Essa é a hora da verdade. Oposição prá valer não faz jogo nas sombras, nem tergiversa.
Essa é a hora da verdade. Oposição prá valer não faz jogo nas sombras, nem tergiversa.
Cordialmente,
DOJIVAL VIEIRA DOS SANTOS