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quarta-feira, 27 de julho de 2016

PRÁ NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES

Cubatão - Diante do ressurgimento da indústria de calúnias, que vem sendo utilizada contra mim pelo lulopetismo e a sua rede de "línguas de aluguel" desde o ano de 1991, quando o Diretório do PT de Cubatão, que era presidido pelo companheiro Antonio Marques Santana, sofreu intervenção e contra mim foi desencadeada a mais sórdida campanha de calúnia, injúria e difamação já vista na Baixada Santista e região, torno pública a carta endereçada ao presidente da comissão provisória do PPS/Cubatão.

A campanha do lulopetismo é conhecida. Em janeiro de 1.992, o atual presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, então presidente do Diretório Estadual do Partido, invadiu o a sede do Diretório Municipal, na Joaquim Miguel Couto, e levou todos os bens do partido (cadeiras, mimeógrafos, documentos da secretaria etc), decretando intervenção e cassando seus dirigentes. 

Os bens haviam sido adquiridos ao longo de anos, desde a fundação, em 1.979, em rifas e graças a colaboração voluntária de trabalhadores filiados. Esse crime foi praticado apenas pelo fato do Diretório local ter tido a ousadia de ter uma política de alianças que considerava a hipótese de apoio a candidatos de outros partidos, rompendo com a política então vigente, de não fazer aliança com nenhuma outra força política. Para se entender o desastre das duas gestões da prefeita Marcia Rosa é preciso voltar no tempo, voltar lá atrás, quando o verdadeiro PT foi cassado.

O argumento para a violência praticada contra os militantes era uma falsidade que viria a ser comprovada com a chegada de Lula ao Planalto, em 2003. No Planalto, Lula se "lambuzou" com alianças com Sarney, Collor e Maluf, além de outros menos votados.

Quando o encontrei no Palácio, em 2005, na cobertura de uma audiência com lideranças do movimento negro, na condição de jornalista e editor de Afropress, Lula me reconheceu e admitiu o crime: "Você não é o Dojival de Cubatão? Mas, rapaz, você era para ser o prefeito. Mas, foi brigar com o Okamoto!!!..." 

Essa frase jamais me sairá da cabeça porque é a admissão explícita do manda chuva do petismo de que comandou pela mão do seu principal homem de confiança e "pau prá toda obra" até hoje - Paulo Okamoto - a intervenção no segundo diretório mais antigo do país: o Diretório de Cubatão.

Veja a carta encaminhada ao presidente do PPS/Cubatão.

                                        
Cubatão, 27 de Julho de 2016


Prezado Luiz Carlos Costa,
Presidente da Comissão Provisória do PPS/Cubatão


Considerando que a minha filiação ao PPS de Cubatão era parte do projeto de ser candidato a vereador, atendendo a seu convite e ao de amigos que consideravam ser uma candidatura minha importante para fortalecer o debate público e ajudar no resgate da cidade do fundo do poço em que se encontra, após oito anos de administrações do PT, marcadas pelo aparelhamento do Estado, corrupção e incompetência política e administrativa;

Considerando que esse projeto foi inviabilizado, após quatro meses de esperas, segundo me foi informado pelo candidato Wagner Moura, do PMDB, pelas dificuldades inerentes a falta de estrutura de campanha pleiteada por mim e pelo Partido, o que me fez tomar a decisão de não ser mais candidato;

Considerando que é também pública a minha posição de ajudar – ainda que seja com meu único voto – a derrotar o lulopetismo em Cubatão, conforme reiterei em todas as reuniões de que participei, inclusive, na última realizada dia 20/07/2016 com o candidato majoritário do PMDB e a direção do Partido.

Esclareço que não pretendo, como também salientei na referida reunião criar mal-estar, constrangimentos e ou embaraços políticos com a posição futura que eu venha a assumir de apoio a outros candidatos, razão pela qual, solicito seja encaminhado ao Cartório Eleitoral o meu pedido de desfiliação.

Acrescento que não defini, até o momento, apoio a qualquer candidato. E, portanto, desautorizo de público o uso da minha imagem vinculada a qualquer campanha. No momento em que tomar essa decisão tornarei público o meu apoio pelos canais de que disponho e também pela rede social.

Como é notória e de todos conhecida, minha posição é apoiar o candidato que tenha mais condições para aglutinar as forças políticas em torno de um programa que represente o fim desse ciclo de desmandos, corrupção e descaso com a população – que não começou com o PT, mas que foi mantido e aprofundado nos dois mandatos da prefeita Márcia Rosa.

Candidatos que tenham tido ou mantenham vínculos – ainda que indiretos – com o petismo, portanto, não terão meu apoio. 

Essa é a hora da verdade. Oposição prá valer não faz jogo nas sombras, nem tergiversa.  

Cordialmente,




DOJIVAL VIEIRA DOS SANTOS

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