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segunda-feira, 26 de julho de 2010

A reforma administrativa de MR é uma fraude

Com a reforma administrativa, recém enviada à Câmara, onde tem uma maioria que diz amém e vota bovinamente a favor de tudo o que manda, a prefeita MR demonstra “a nítida intenção de fraudar as normas incidentes”. A opinião e a posição, não é minha, mas nada menos do que do Ministério Público, que tem como missão constitucional justamente fiscalizar o cumprimento das leis e da Constituição.

Em notificação encaminhada ao gabinete da prefeita, o promotor Rodrigo Fernandes Dacal, da Justiça e Cidadania de Cubatão, pede que a prefeita retire do projeto a criação dos cargos de assessor técnico e condutor e avisa que “o descumprimento implicará na adoção das medidas legais pertinentes".

Rodeada por assessores, muito bem pagos, a maioria oriunda do petismo chapa branca de cidades governadas pelo Partido, ou onde perdeu as eleições, ainda assim MR expõe à céu aberto o seu imenso despreparo para o exercício da administração pública. Comporta-se como uma espécie de “Rainha da Inglaterra”, mas esquece que, na Monarquia, os reis gozam do respeito reverencial dos seus súditos.

Desde 15 de novembro de 1.889, o Brasil vive sob regime republicano, mas também parece que MR esquece o que, supostamente, deve ter aprendido quando cursou o ensino fundamental.

NOTA IMPERTINENTE

A Assessoria de MR, questionada pelo repórter de A Tribuna - o Jornal oficial da Prefeitura - saiu-se com uma Nota em que insinua rebelar-se contra a orientação do MP, ao dizer que “a conveniência, ou não, da aceitação da recomendação do promotor de Justiça Rodrigo Fernandez Dacal (...) deverá ser analisada pela Assessoria Jurídica da Prefeitura de Cubatão, à luz da legalidade".

Pretende afirmar, ao que parece, que é o Promotor quem não atua “à luz da legalidade”, o que beira o desaforo e o desafio.

Desde que assumiu a Prefeitura em 1º/janeiro de 2.009, o Governo MR tem se caracterizado pelo que dissemos na campanha: despreparo, incompetência e arrogância em doses cavalares. A rejeição que aparece nas pesquisas de avaliação do IPAT, o instituto do jornal A Tribuna, dirigido pelo sociólogo Alcino Gonçalves, concebido e formado no berço do petismo, é apenas a ponta do iceberg do abismo de impopularidade em que está afogada.

Os mais velhos são sábios quando avisam que arrogância misturada com incompetência, não pode dar em boa coisa.

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