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segunda-feira, 3 de maio de 2010

O que teme a prefeita MR?

A prefeita MR passou toda a tarde desta segunda-feira (03/05), em reunião com o promotor Daniel Santerini e representantes da APAE, numa aparente disposição para o diálogo, depois de duas derrotas seguidas na tentativa fracassada de intervenção na entidade. A reunião durou das 14h às 17h30 e o resultado foi, segundo o advogado da APAE, Carlos Ribeiro, o seguinte:

a) a ameaça de intervenção está afastada;

b) a prefeita concorda em não recorrer da sentença do juiz da 4ª Vara Cível que determinou a Prefeitura o retorno dos serviços de transporte e fornecimento da merenda, interrompidos durante a semana passada, como parte da pressão para transferir os alunos da APAE para a Casa da Esperança, comandada pela vereadora Maria Aparecida Pieruzzi de Souza.

c) serão revistos procedimentos burocráticos, que estariam impedindo o repasse dos recursos por parte da Prefeitura e, após isso, será enviado projeto de lei à Câmara com o que a prefeita sinaliza com a retomada da normalidade dos serviços, inclusive com os repasses regulares dos recursos a APAE, para que a entidade possa regularizar os salários com os seus 51 funcionários, que estão atrasados há dois meses.

Durante a reunião a prefeita demonstrou que, além de despreparada e autoritária ainda não aprendeu a respeitar as prerrogativas de advogados, profissionais que tem múnus público e que são essenciais a administração da Justiça, segundo a Constituição. Convidado pela diretoria da APAE para acompanhar a reunião em nome das mães (veja convite abaixo), fui impedido de participar das reuniões por imposição da prefeita MR.

Não é a primeira vez. No caso das famílias do Bolsão Sete, adotou o mesmo procedimento, contrariando a Lei e o direito e desrespeitando as minhas prerrogativas profissionais.

Como nada de pessoal tenho contra essa senhora, a pergunta que não quer calar é: o que teme a prefeita MR? Por que tem tanto medo de mim, a ponto de tentar impedir o exercício das minhas atividades como advogado, caso, claro para uma representação por violação à prerrogativas profissionais, o que será feito, ela não tenha dúvida?

A resposta é uma só: a prefeita MR não tem história nenhuma e chegou a Prefeitura herdando o que eu e dezenas de outros companheiros construíram durante anos. Politicamente é uma invenção midiática de um Partido, que nada tem a ver com aquele construído por anos de luta, com sangue, suor e lágrimas.

É venerada por grupelhos - sem história nem memória - que mimetizam o passado sem conhecê-lo. Gente ensinada a cultivar o ódio contra mim, e a repetir mil vezes a mesma mentira, ao velho estilo da crença fascista de que uma mentira repetida mil vezes, vira verdade. Trata-se de uma tentativa insana e tola de apagar a história e os seus personagens.

MR usa e abusa da máquina administrativa para fazer descarada propaganda de sua imagem, contrariando o art. 37 da Constituição Federal, fato que será objeto, em breve, de representação à Justiça para que tome providências contra o evidente abuso. Se alguém tiver a curiosidade de visitar a página da prefeita MR na Internet, verá que é um verdadeiro manual de violações aos princípios que regem a administração pública - legalidade, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Isso para não falar dos ônibus da empresa contratada pelos métodos conhecidos, com o 13 estampado em todos, numa evidente e explícita propaganda eleitoral antecipada.

Só existe uma saída para essa cidade triste, amedrontada e submetida aos desmandos e ao autoritarismo: as pessoas romperem o medo e se libertarem de uma vida de atraso, de carências e de infelicidade.

Todo ser humano tem o direito de ser livre para lutar pela felicidade e por direitos. Em Cubatão, as pessoas vivem com medo e submetidas aos esquemas medíocres de poder, que beneficiam poucos, em detrimento da maioria da população.
Acorda, Povo!

Carlos Roberto Ribeiro
Advogado

Dojival,

Bom dia.

Conversei com a Isabel e transmiti minhas preocupações acerca da realização de passeada de mães até o Fórum, com o propósito de sensibilizar para uma solução.

Entendo, como já lhe disse, ser contraproducente envolver a discussão desse tema sob a influência de uma passeada, em particular quando o interlocutor é o Promotor de Justiça.

Estabelecemos, então, a seguinte possibilidade, como forma de criar um canal mais eficiente, sem deixar que os pais fiquem de fora da questão: iremos a Isabel e eu, como representantes da APAE, e você, como representante das mães. Creio ser essa uma forma mais viável.

Assim, convidamos você a estar conosco às 14:00 horas, no Fórum.

Att,

Carlos

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