LISBOA, DOMINGO, 31/01 - Chegamos ao Aeroporto da Portela, às 8h15, no vôo da Air Europa. Uma hora de vôo, desde Barajas, em Madri. Vôo tranquilo, o dia apenas começando a amanhecer porque 8h, quando saímos de Madri ainda é escuro por aqui. Há uma diferença de uma hora no fuso horário de Madri para Lisboa.
A primeira coisa que noto é a Língua, a velha Língua portuguesa, que como dizia Fernando Pessoa "é a nossa Pátria".
Tomamos um ônibus no ponto até o Hotel Berna, que fica próximo à Estaçao de Entrecampos, e também pertinho do Campo Pequeno, uma Praça de Touros, que traz numa das suas torres o crescente minguante do Isla.
É a lembrança permanente e eterna de que essas terras - toda esta Península Ibérica, incluindo Portugal e Espanha - esteve sob domínio árabe/muçulmano.
Do Hotel só saímos à noite, de metrô até a Estaçao Baixa-Chiado para conhecer um pouco da Lisboa antiga.
Sob uma lua lindíssima, na Rua Garret estivemos em A Brasileira, a famosa Taverna/Restaurante, que já completou 100 anos, frequentada por Fernando Pessoa. O poeta é homenageado com uma estátua numa mesa da calçada, sentado a uma mesa, tendo uma cadeira vazia ao lado como a convidar o visitante para um trago, de preferência, do bom e velho vinho do Porto.
O resto dos três dias por Lisboa ficam para a próxima. Depois de viajar a noite inteira num trem da Renfe, chegamos de volta a Madri pela manha e daqui a pouco seguimos para Barajas no vôo da Aerolíneas Argentinas, rumo ao Brasil.
Conto depois. Até!!!!
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