É em Sintra que estão os Palácios fundamentais para se entender a história de Portugal e do Brasil, como o Palácio Pena e o Castelo do Mouro. Subimos pelo ônibus do turismo local, ao preço de Quatro Euros, percurso completado por um bondinho até as portas do Palácio Pena.
O Palácio, um antigo mosteiro, é uma revelação dos luxos e do requinte da Monarquia Portuguesa, sob D. Fernando II e Dona Amélia, na segunda metade do século XIX. Percorremos os aposentos reais, desde o quarto do Veador (o secretário particular da rainha ou rei) e as damas de companhia.
Luxo e requinte, arte, enfim.
Dali, depois de uma visão geral do alto de Sintra, seguimos para o Castelo do Mouro, uma outra magnífica construção preservada por Dom Fernando II e que marca a presença muçulmana em território português e na Península Ibérica.
Ora de partir, pegar o trem de volta à Lisboa, não sem antes, claro, provar uma das especialidades de Sintra: o travesseiro e a quejada, doces tradicionais que só são produzidos lá.
Já em Lisboa, correr para a Estação Santa Apolônia, onde às 22h, tomaríamos o trem Lisboa/Madri, que chegou às 9h da manhã à Estação Chamartin. Viagem longa, cansativa, cansaço atenuado apenas porque conseguimos uma cabine, com cama.
Desde os tempos em que peguei o Trem da Morte pela primeira vez, em 1.976, então com 20 anos, na viagem que foi prá mim como uma espécie de iniciação até Machu Picchu, tenho o trem como o melhor meio de transporte.
Os da Espanha e Portugal são ótimos. Limpos, conservados e com um restaurante onde você pode tomar um bom vinho, vendo a paisagem passar.
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