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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

DIÁRIO DE VIAGEM: AOS PÉS DE GUERNICA

SEGUNDA-FEIRA, 04/Janeiro - Saímos para uma incursao pelo centro de Madri. Pegamos o Metro na Estacion Manuel Becerra, na Doutor Esquerdo, e seguimos até o Centro histórico. A idéia era conhecer a Estátua de Cervantes, na Plaza de Espanha, o Senado Federal.

A chuva nao deixou. Primeiro, leve, depois mais forte; por fim, contínua. Retornamos, eu e Dolores. Mudamos o programa para uma visita ao Museu Reina Sofia, onde estao as obras de Pablo Picasso, Salvador Dali, Joan Mirò e outros tantos.

A chuva nos revelou duas coisas: o mercado de venda de guarda-chuvas, que eles chamam aqui de paráguas, dominado pelos imigrantes africanos, em especial, senegaleses, boa parte deles, ilegais. Andam rápido, oferecem a mercadoria, temendo serem pegos.

Compramos um guarda-chuva, ou paráguas, por Três Euros (o equivalente a R$ 9,00), e seguimos para o Museu, onde cerca de 50 pessoas, faziam fila para entrar. Paga-se Seis Euros, pela entrada.

No Museu, imenso, com corredores enormes e amplos saloes, é impressionante ver dezenas de pessoas boquiabertas diante do original da Guernica, a obra maior de Picasso, que retrata os horrores da Guerra civil espanhola. Sao impressionantes os quadros (estudos) de Picasso, preparatórios da obra.

No salao dedicado a Dali, um quadro também reune muita gente em volta: "La muchacha em la ventana", do gênio espanhol do surrealismo. Uma exposiçao de fotos sobre a guerra civil espanhola, impressiona pelo realismo das imagens.

Três horas depois, um pouco cansados, saímos, tendo conseguido ver apenas uma pequena parte das dezenas de obras, das maiores da arte contemporânea mundial.

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